O teatro é movimento, é ação. Pelo teatro do oprimido podemos começar o ensaio de um novo mundo, sem ódio, sem preconceito e sem opressão. Motivado com essa ideia, o GTO Fazendo Arte proporcionou as lideranças da juventude da União Paroquial Norte (SESB) uma demonstração da metodologia de Augusto Boal nos dias 14 e 15 de Novembro de 2010 no salão da paróquia de Pancas.
Os 29 integrantes praticaram e vivenciaram diversos jogos e exercícios das categorias: sentir o que se toca; escutar o que se ouve; ver o que se olha; ativando os vários sentidos. As discussões renderam exemplos significativos de teatro imagem, revelando opressões do contexto daqueles jovens.
O Teatro do Oprimido parte do pressuposto de que o teatro já está em nós. “Nós somos teatro”, diz Boal, todo o trabalho realizado com as técnicas, jogos e exercícios do Teatro do Oprimido servem para potencializar essa essência. Os meios de produção do teatro estão constituídos pelo próprio ser humano, algo que não é tão fácil de manejar. O corpo humano é sua primeira e principal fonte de gestos e sons.
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